13/02/2012 07h45
- Atualizado em
13/02/2012 08h24
Filhote de anta brasileira ameaçada nasce em zoológico britânico
Animal foi o sétimo a nascer em zoo de Devon nos últimos 11 anos.
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Um filhote de anta brasileira, animal considerado ameaçado no Brasil, é
o mais novo recém-chegado em um zoológico em Devon, no sudoeste da
Inglaterra.
Batizado de Dexter, o filhote nasceu no dia 5 de fevereiro no zoo de
Paignton, que nos últimos 11 anos viu o nascimento de outros seis desses
animais.
'Há poucos filhotes tão fofos quanto os de anta', disse o porta-voz do
zoo, Neil Bemment. 'É sempre uma boa notícia cruzar uma espécie tão
popular e carismática.'
Dexter nasceu com pele rajada e algumas pintas, que desaparecerão após
alguns meses para dar lugar à pele escura característica dos indivíduos
adultos.
Dexter nasceu no dia 5 de fevereiro no zoo de Paignton (Foto: Zoológico de Paignton)
As antas brasileiras, nativas de quase todos os países sul-americanos,
são consideradas em risco de extinção na maior parte dos ecossistemas
onde existem no Brasil por causa da destruição de seus habitats naturais
e pela prática da caça.
Estes animais vivem em áreas de florestas e savanas, alimentando-se de
grama, folhagens, brotos, frutas e vegetação aquática. O período de
gestação de um filhote de anta dura 13 meses.
'O nariz da anta, curto, carnudo e em formato de tronco, ajuda o animal
a farejar pela floresta, e funciona como um dedo sensível capaz de
arrancar folhas e galhos', disse o porta-voz do zoológico.
'Além disso, é um ótimo tubo de respiração quando ela está tomando banho. As antas adoram a água e são excelente nadadoras.'
Fonte: Site G1
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/02/filhote-de-anta-brasileira-ameacada-nasce-em-zoologico-britanico.html
12/02/2012 10h56
- Atualizado em
12/02/2012 10h56
Inpa (AM) avalia efeitos de mudanças climáticas em população de peixes
Pesquisa diz que tambaqui se adaptará para sobreviver no novo ambiente.
Espécie poderá sofrer inibição do crescimento.
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Tambaqui foi estudado por pesquisadores do Inpa
(Foto: Dennis Barbosa/Globo Amazônia)
(Foto: Dennis Barbosa/Globo Amazônia)
Um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa),
intitulado "Crescimento do tambaqui em cenários de mudanças climáticas",
analisa como as condições ambientais daqui a cem anos poderão afetar o
crescimento das espécies do tambaqui, um dos principais peixes da
região. De acordo com a pesquisa, a espécie desenvolverá mecanismos
adaptativos para sobreviver ao novo ambiente.
Segundo os pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia
(INCT) Centro de Estudos de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia
(Adapta), e do Laboratório de Ecofisiologia e Evolução Molecular (LEEM)
do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), o objetivo
do projeto é analisar os efeitos das condições ambientais a partir das
previsões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
para 2100. "Nunca se testou o efeito dos cenários previstos para daqui a
cem anos sobre organismos vivos porque é impossível recriar uma
paisagem exatamente igual à que ocorrerá no futuro. Entretanto, podemos
submeter os organismos vivos a uma atmosfera parecida", explicou a
pesquisadora Vera Val.
Durante o estudo, diversas espécies desenvolveram mecanismos
adaptativos para sobreviverem às mudanças ambientais naturais, como o
aumento do gás carbônico presente na água. "Os experimentos que estamos
realizando vão esclarecer à sociedade o que pode acontecer com
organismos aquáticos submetidos a temperaturas mais elevadas e com
níveis elevados de CO2, em cenários cuja umidade poderá ser maior ou
menor", esclareceu Vera.
Com esse aumento da temperatura, o tambaqui poderá desenvolver
perturbações fisiológicas que ocasionarão, entre outros desequilíbrios,
uma inibição do crescimento. "Se o aumento da temperatura e do CO2
resultar em diminuição do crescimento do tambaqui, a população
ribeirinha será afetada negativamente pela redução na oferta de proteína
dessa espécie", expôs.
Fonte: G1
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